quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sony irá avaliar exportação de PS4 brasileiro para a América Latina

Videogame pode ser beneficiado por acordo entre países da região.
Fabricação nacional do PlayStation 4 foi anunciada pela Sony na E3 2015.

Bruno AraujoDo G1, em Los Angeles (EUA) – o jornalista viajou a convite da Microsoft
Anderson Gracias, country manager de PlayStation no Brasil, anunciou fabricação nacional do PS4 (Foto: Bruno Araujo/G1)Anderson Gracias, country manager de PlayStation no Brasil, anunciou fabricação nacional do PS4 (Foto: Bruno Araujo/G1)
Com a fabricação do PlayStation 4 no Brasil,anunciada na terça-feira (16) durante a E3 2015, em Los Angeles (EUA), quem também pode se dar bem são os nossos vizinhos. Isso porque a Sony irá avaliar a possibilidade de exportar o PS4 brasileiro para países da América Latina.
"Não é nada concreto nesse momento. Nosso foco é o mercado local, existe uma demanda a ser suprida no Brasil", diz Anderson Gracias, chefe de PlayStation no Brasil, ao G1.
"Mas por conta do acordo que existe entre países da América Latina, é uma possibilidade que iremos avaliar. Não é uma coisa descartável."
Na E3 2015, a Sony finalmente confirmou que seu videogame de nova geração será produzido no Brasil, na fábrica da Flextronics em Manaus (AM). A empresa, no entanto, ainda não revelou qual será o novo preço do console, pois ele depende de variações do dólar. As primeiras unidades do PS4 brasileiro chegam às lojas em outubro de 2015.
Segundo Gracias, a reação negativa ao anúncio do preço do PlayStation 4 no Brasil, lançado em novembro de 2013 por exorbitantes R$ 4 mil, "foi chave para pensar seriamente" na fabricação local do videogame.
Morpheus no Brasil
Os óculos de realidade virtual do PlayStation 4, apelidados de Project Morpheus, devem ser lançados nos EUA no início de 2016. Perguntado se ele vê o aparelho na casa dos brasileiros, Anderson Gracias diz que é "cedo para falar de Morpheus".
"O projeto não nasceu ontem. Na feira estamos mostrando ele de uma maneira bem consistente, com várias estações. Mas não existe nada concreto nem para EUA ainda. Quando ele vai virar um produto mesmo, comercializado. Se ele virar, e quando virar, é claro que vamos avaliar [trazer para o Brasil]. Mas é cedíssimo para falar dele e de realidade virtual", comenta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário